Sábado Santo – Vigília Pascal
- Revista Renascidos em Pentecostes
- 4 de abr. de 2021
- 2 min de leitura

“Eis que estou convosco todos os dias”
No Sábado Santo, Jesus nos confirma essa certeza de que estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos, por isso a Vigília Pascal é considerada a vigília das vigilas. Essa liturgia pascal antecede o Dia Páscoa, o Domingo da Ressurreição de Jesus. A Vigília Pascal faz parte também do Tríduo Pascal.
No Tríduo vivemos com profundidade os passos de Jesus rumo ao Calvário, ao sepulcro e à Ressurreição de Jesus Cristo. Com certeza a cada domingo, dia do Senhor, nós revivemos e celebramos esse mistério. Por isso, é certo que, em cada santa Missa, celebramos vivamente e, é assim, que tem que ser, irmos para à santa Missa com o coração ardoroso de vivermos intensamente a nossa fé.
A Vigília Pascal é uma fonte de graça de Deus, nesta semana, o nosso ser é alimentado pela força do amor do Pai. O Sábado Santo é precedido pelo Domingo de Ramos, em que acompanhamos Jesus no triunfo e na Paixão. Ele é acolhido em Jerusalém como um Rei, com hinos, ramos nas mãos.
No Seu trajeto, roupas eram jogadas pelo chão e havia muita euforia. Na mesma liturgia, é narrada a Paixão do Senhor. O triunfo e a Paixão de Jesus Cristo nos fazem pensar em nossos altos e baixos ao longo da vida. Em Jesus encontramos sabedoria e discernimento para louvarmos a Deus nas conquistas e confiarmos Nele nas horas amargas.
Papa Emérito Bento XVI em uma homilia da Vigília Pascal disse o seguinte sobre essa noite tão sublime:
“Na Vigília Pascal, a noite da nova criação, a Igreja apresenta o mistério da Luz com um símbolo muito particular e humilde: o círio Pascal. Trata-se de uma luz que vive em virtude do sacrifício: a vela ilumina, consumindo-se a si mesma, dá luz, dando-se a si mesma. Este é um modo maravilhoso de representar o mistério pascal de Cristo, que Se dá a Si mesmo e assim dá a grande luz. Uma segunda ideia, que a reflexão sobre luz, da vela nos sugere, deriva do fato de a mesma ser fogo. Ora, o fogo é força que plasma o mundo, poder que transforma; e o fogo dá calor. E aqui se torna novamente visível o mistério de Cristo. Ele, a luz, é fogo; é chama que queima o mal, transformando assim o mundo e a nós mesmos”.
Por Peterson Maximiano de Souza
Foto: Central de Comunicação RP
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