SER MÃE É:
- Revista Renascidos em Pentecostes
- 10 de mai. de 2020
- 2 min de leitura

Ser amiga, irmã, professora, orientadora, médica, enfermeira, amar incondicionalmente; enfim, muitas outras funções e maneiras que se enumerariam em uma enorme lista.
Ser mais é tudo isso! Mesmo assim pensamos: Mais um Dia das Mães e, mais uma vez, surgem as reflexões, as cobranças, os desejos... Esperamos ganhar presentes, abraços, beijos e reconhecimento. Por mais que digamos que não, esperamos sim! No entanto, refletimos também sobre o nosso papel de mãe e por que não, papel de filhos? Muitas vezes, esquecemos que também somos filhos e temos mães. Fato esse que nos remete a momentos da nossa infância, adolescência e vida adulta.
Muitos já perderam as suas mães e só lhes restam as lembranças de convivência, de amor, carinho ou até mesmo de dificuldades que tiveram no passado. Porém, o mais importante nisso tudo é termos tido a presença de uma mãe em nossas vidas.
Quantas vezes os conselhos dados, não foram ouvidos e hoje, quando observamos os papéis se inverterem, nos damos conta o quanto poderíamos ter sido mais carinhosos, ter ouvido mais os nossos pais, ter compreendido que muitas das repreensões eram para o nosso bem e cuidado. As broncas, os excessos e até mesmo algumas chineladas, tinham o intuito de proteger-nos, evitar que nos machucássemos, que nos magoássemos. Pena que só aprendemos isso com a prática e muitas vezes, a duras penas!
“Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe. Eles serão um enfeite para a sua cabeça, um adorno para o seu pescoço.” (Provérbios 1:8-9)
Apesar dessas indagações, a reflexão que faço aqui não é para criar nostalgias, relembrar momentos ruins ou nos punirmos por não termos ouvido nossos pais; a reflexão que faço é para que tenhamos em mente a importância, nesta comemoração, do papel da mãe em nossas vidas. Que possamos lembrar sempre de agradecer pelo esforço, pela educação, pelos valores e amor que nossos pais nos passaram. Claro que à maneira deles. Porém, que legado será que também foi deixado a eles?Provavelmente, também tiveram dificuldades e como nem todos reagem iguais, cada um a sua maneira, educou e achou estar dando o melhor de si.
Hoje, podemos dizer que, temos consciência, conhecimento; e a reflexão que mais temos que fazer é: Que valores tenho passado para o meu filho e que legado gostaria de deixar a ele? Estar em paz e fazer a sua parte como mãe, é fundamental. Não delegando educação e sim passar o seu melhor. Se eles irão ouvir-nos, atender-nos, seguir pelo caminho que gostaríamos... Isso não sabemos responder. No entanto, estar ciente do nosso papel já nos faz sentir a realização do dever cumprido.
Assim, concluo essa reflexão desejando às mães um Feliz e abençoado Dia das Mães! Que nós possamos ter sabedoria, discernimento e muito amor para orientar os nossos filhos e ajudá-los quando necessário.
Que Deus nos abençoe!
Por Adriana Araújo
Foto: Anderson Papel
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