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Domingo de Ramos


“Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto dos céus.”(Lc 19:38)


Assim foi a recepção de Jesus em Jerusalém. A multidão aclamava Jesus como o Rei vindo montado em um jumentinho para fazer alusão ao que o profeta Zacarias revelou: “Exulta de alegria, filha de Sião, solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém: eis que vem a ti o teu rei, justo e vitorioso; ele é simples e vem montado num jumento, no potro de uma jumenta”.


A Semana Santa é o maior acontecimento de todos os tempos na história da humanidade. E se dá início com o Domingo de Ramos. Nada neste mundo supera esse momento que é a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. Os grandes homens e as grandes mulheres, sobretudo os Santos e as Santas se debruçam nesse fato tão esperado, torna-se a razão de ser de suas vidas.


O que significa o Domingo de Ramos? É celebrada a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Dessa forma, o Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo.


O povo aclamava Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel, hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que ela é desvalorizada e espezinhada.


O sentido da procissão de ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rápido. Ela nos mostra que a nossa pátria não é este mundo, mas a eternidade, que aqui vivemos apenas em um rápido exílio em demanda à casa do Pai.


A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a paixão de Jesus: sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus tratos sofridos nas mãos dos soldados na casa de Anás, Caifás; seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, sua condenação, o povo a vociferar: “Crucifica-o, crucifica-o”, as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, seu diálogo com o bom ladrão, sua morte e sepultura.


Quantas lições o Mestre Jesus nos dá em relação ao Domingo de Ramos. Com toda certeza, Ele nos revela o Plano de Salvação que não é mesmo deste mundo. Ele não veio derrubar César e Pilatos, mas, sim, um inimigo muito poderoso que atingiu toda a humanidade que é o pecado. E para isso foi preciso que Ele fosse imolado como um Cordeiro indo para o matadouro sem abrir a boca.


Para alguns, que ali estavam, haviam imaginado que Jesus viria para escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumento frágil e pobre. Que Mestre é esse? Que Libertador é esse?


O Domingo de Ramos nos ensina que seguir a Cristo é renunciar a nós mesmos, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades, das facilidades para nos colocar diante Daquele que veio ao mundo para nos salvar deste mundo.


Por Peterson Maximiano de Souza

Foto: Divulgação

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